terça-feira, 31 de julho de 2012

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Neste próximo fim de semana a nossa Paróquia vai realizar seu 1º E.J.C

Nos próximos dias 03,04 e 05 de Agosto a nossa Paróquia vai está realizando o seu I E.J.C - Encontro de Jovens com Cristo. Rezemos por todos os jovens que sentiram o chamado do Mestre para ter um encontro pessoal com aquele que tudo pode. Para que eles saiam deste encontro fortalecidos pela graça de Deus e com forças para o trabalho Pastoral na Igreja!

domingo, 29 de julho de 2012

Vida Religiosa é simplismente fazer a vontade de Deus na vida dos irmãos, afirma Vinícius Caíque - Vocacionado Capuchinho.




Como diz Santo Agostinho: "Vocação é um arriscar-se nas mãos de Deus"... Assim é a vida Religiosa, um arriscar-se por enteiro nas mãos do Oleiro, aquele que nos quebra e nos refaz novamente para sermos cada vez mais instrumentos e portadores da sua graça para os nossos irmãos necessitados. Ter esta experiência de Vida Religiosa é sem dúvidas se gostar-se por enteiro para dar mais vida e ajuda na construção do Reino de Deus que também é nosso. É ver a face de Cristo, na face dos mais pobre, mais que isso é sentir na pele, no nosso Ser o sofrimento de nossos irmãos, foi o que Francisco de Assis fez, se tranfigurou-se na face do irmão, servindo e amando-os profundamente, assim sendo a Vida Religiosa é viver e dizer como Francisco: "E quando o Senhor me deu irmão, ninguém me falou o que eu deveria fazer. Mais o próprio altíssimo me revelou que eu deveria viver segundo o Santo Evangelho" é simplismente fazer a vontade de Deus na vida dos irmãos!!!! =D

VOCÊ JOVEM, É CONVIDADO A OLHAR COM A FACE CRISTO PARA ESTA PROPOSTA
NÃO PERCA TEMPO VENHA SER FELIZ!







sexta-feira, 27 de julho de 2012

Missa é como um poema, não suporta enfeite


Escritora brasileira, Adélia Prado defende resgate da beleza na celebração da liturgia.

Ao defender o esmero com as celebrações litúrgicas e a beleza como uma «necessidade vital» que deve permeá-las, a escritora brasileira Adélia Prado afirma que «a missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum».
«A missa é a coisa mais absurdamente poética que existe. É o absolutamente novo sempre. É Cristo se encarnando, tendo a sua Paixão, morrendo e ressuscitando. Nós não temos de botar mais nada em cima disso, é só isso», enfatiza.
Poeta e prosadora, uma das mais renomadas escritoras brasileiras da atualidade, Adélia Prado, 71 anos, falou sobre o tema da linguagem poética e linguagem religiosa essa quinta-feira, em Aparecida (São Paulo), no contexto do evento «Vozes da Igreja», um festival musical e cultural.
Ao propor a discussão do resgate da beleza nas celebrações litúrgicas, Adélia Prado reconheceu que essa é uma preocupação que a tem ocupado «há muitos anos». «Como cristã de confissão católica, eu acredito que tenho o dever de não ignorar a questão», disse.
«Olha, gente – comentou com um tom de humor e lamento –, têm algumas celebrações que a gente sai da igreja com vontade de procurar um lugar para rezar.»
Como um primeiro ponto a ser debatido, Adélia colocou a questão do canto usado na liturgia. Especialmente o canto «que tem um novo significado quanto à participação popular», ele «muitas vezes não ajuda a rezar».
«O canto não é ungido, ele é feito, fazido, fabricado. É indispensável redescobrir o canto oração», disse, citando o padre católico Max Thurian, que, observador no Concílio Vaticano II ainda como calvinista, posteriormente converteu-se ao catolicismo e ordenou-se sacerdote.
Adélia Prado reforçou as observações, enfatizando que «o canto barulhento, com instrumentos ruidosos, os microfones altíssimos, não facilita a oração, mas impede o espaço de silêncio, de serenidade contemplativa».
Segundo a poeta, «a palavra foi inventada para ser calada. É só depois que se cala que a gente ouve. A beleza de uma celebração e de qualquer coisa, a beleza da arte, é puro silêncio e pura audição».
«Nós não encontramos mais em nossas igrejas o espaço do silêncio. Eu estou falando da minha experiência, queira Deus que não seja essa a experiência aqui», comentou.
«Parece que há um horror ao vazio. Não se pode parar um minuto». «Não há silêncio. Não havendo silêncio, não há audição. Eu não ouço a palavra, porque eu não ouço o mistério, e eu estou celebrando o mistério», disse.
De acordo com a escritora mineira (natural de Divinópolis), «muitos procedimentos nossos são uma tentativa de domesticar aquilo que é inefável, que não pode ser domesticado, que é o absolutamente outro».
«Porque a coisa é tão indizível, a magnitude é tal, que eu não tenho palavras. E não ter palavras significa o quê? Que existe algo inefável e que eu devo tratar com toda reverência.»
Adélia Prado fez então críticas a interpretações equivocadas que se fizeram do Concílio Vaticano II na questão da reforma litúrgica.
«Não é o fato de ter passado do latim para a língua vernácula, no nosso caso o português, não é isso. Mas é que nessa passagem houve um barateamento. Nós barateamos a linguagem e o culto ficou empobrecido daquilo que é a sua própria natureza, que é a beleza.»
«A liturgia celebra o quê?» – questionou –. «O mistério. E que mistério é esse? É o mistério de uma criatura que reverencia e se prostra diante do Criador. É o humano diante do divino. Não há como colocar esse procedimento num nível de coisas banais ou comuns.»
Segundo Adélia, o erro está na suposição de que, para aproximar o povo de Deus, deve-se falar a linguagem do povo.

«Mas o que é a linguagem do povo? É aí que mora o equívoco», – disse –. «Não há ninguém que se acerca com maior reverência do mistério de Deus do que o próprio povo».
«O próprio povo é aquele que mais tem reverência pelo sagrado e pelo mistério», enfatizou.
«Como é que eu posso oferecer a esse povo uma música sem unção, orações fabricadas, que a gente vê tão multiplicadas e colocadas nos bancos das igrejas, e que nada têm a ver com essa magnitude que é o homem, humano, pecador, aproximar-se do mistério.»
Segundo a escritora brasileira, barateou-se o espaço do sagrado e da liturgia «com letras feias, com músicas feias, comportamentos vulgares na igreja».

«E está tão banalizado isso tudo nas nossas igrejas que até o modo de falar de Deus a gente mudou. Fala-se o “Chefão”, “Aquele lá de cima”, o “Paizão”, o “Companheirão”.»
«Deus não é um “Companheirão”, ele não é um “Paizão”, ele não é um “Chefão”. Eu estou falando de outra coisa. Então há a necessidade de uma linguagem diferente, para que o povo de Deus possa realmente experimentar ou buscar aquilo que a Palavra está anunciando», afirmou.
Para Adélia Prado, «linguagem religiosa é linguagem da criatura reconhecendo que é criatura, que Deus não é manipulável, e que eu dependo dele para mover a minha mão».
Com esse espírito, enfatizou, «nossa Igreja pode criar naturalmente ritos e comportamentos, cantos absolutamente maravilhosos, porque verdadeiros».
Ao destacar que a missa é como um poema e que não suporta enfeites, Adélia Prado afirmou que a celebração da Eucaristia «é perfeita» na sua simplicidade.
«Nós colocamos enfeites, cartazes para todo lado, procissão disso, procissão daquilo, procissão do ofertório, procissão da Bíblia, palmas para Jesus. São coisas que vão quebrando o ritmo. E a missa tem um ritmo, é a liturgia da Palavra, as ofertas, a consagração… então ela é inteirinha.»
«A arte a gente não entende. Fé a gente não entende. É algo dirigido à terceira margem da alma, ao sentimento, à sensibilidade. Não precisa inventar nada, nada, nada», disse Adélia.

E encerrou declamando um poema seu, cujo um fragmento diz:
Ninguém vê o cordeiro degolado na mesa,
o sangue sobre as toalhas,
seu lancinante grito,
ninguém”.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Para Pensar....


Protagonismo jovem é tema central de documento da CNBB e Dom Dino destaca os Documentos da Igreja na formação dos Jovens!



O bispo de Caruaru (PE), Dom Bernardino Marchió, destacou a importância dos documentos da Igreja Católica para a formação dos jovens
A Igreja vem voltando seus olhares para a juventude e as contribuições que ela pode oferecer para novos caminhos evangelizadores. Nessa realidade, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, em 2007, o documento 85 'Evangelização da juventude: desafios e perspectivas pastorais'. Tais orientações são uma referência para todos que trabalham na Igreja com a evangelização dos jovens.

O documento foi preparado num período em que se pensava pedir ao Vaticano que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) fosse no Brasil. Ainda em 2007, durante a visita do Papa Bento XVI ao Brasil, o documento estava pronto e foi apresentado ao Pontífice juntamente com a solicitação para o país sediar a JMJ.

As orientações vieram em um momento de necessidade para a evangelização da juventude, segundo o que informou o membro da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, Dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru (PE).

“Evangelizar a juventude é fundamental para nossa Igreja. Então o documento não é só dirigido aos jovens, mas a toda a Igreja no Brasil, aos bispos, a todas as dioceses para que todos levem a sério a evangelização da juventude”, disse.

Desafios

O bispo reconheceu que a realidade atual em que os jovens se inserem é uma questão complexa. Ele comentou que a juventude, em geral, sonha com a beleza de Deus, com um mundo de paz e fraternidade, mas, muitas vezes, o mundo oferece elementos contrários a esse caminho. Mesmo com as adversidades, Dom Bernardino acredita em uma solução poderosa para vencer esse desafio de evangelizar os jovens no mundo atual.

“A nossa Igreja, há dois mil anos, tem esse tesouro que é Jesus Cristo então o que nós devemos fazer é apresentá-Lo de uma maneira atraente, mostrar que Ele não vai contra às aspirações dos jovens, ao contrário, Jesus Cristo atende a todas as necessidades que os jovens têm de vida, de liberdade, de amor, de solidariedade”, ressaltou.

Dom Bernardino lembrou ainda a importância dos documentos da Igreja Católica, que constituem uma riqueza. “Nós devemos aproveitar este documento [85] e outros que nós temos, como as últimas Diretrizes para Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, ou os documentos do Papa que falam sobre a Palavra de Deus. Nós podemos e devemos aproveitar toda essa riqueza da Igreja para formar os jovens. Jovens formados, depois se tornam missionários, se tornam evangelizadores, eles mesmos vão levando essa verdade para todos”.

Liderança jovem e JMJ

Se existem dificuldades na evangelização da juventude, também já existem bons frutos. A Igreja conta hoje com diversos movimentos liderados por jovens, como Juventude Palotina, Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica (RCC) e Emaús.

Dom Bernardino contou que fica cada vez mais admirado ao contemplar a riqueza desses grupos, movimentos e novas comunidades.  “Estou descobrindo tantos valores em alguns jovens aqui da minha diocese de Caruaru. Muitas vezes nós não sabemos incentivar tudo isso. Às vezes temos dificuldades, desconfianças, mas é muito bom ver toda essa riqueza”.

Retomando o documento para a evangelização da juventude, o bispo de Caruaru lembrou que ele abre o olhar da Igreja não só para os grupos já tradicionais das pastorais, mas também para descobrir esse protagonismo jovem. “Nós vamos valorizar sempre mais estas novas realidades e vamos agradecer ao Espírito Santo porque está despertando isso e a Igreja se abre para isso”, enfatizou.

Tendo em vista essa participação ativa dos jovens, o bispo disse que a JMJ é um evento para despertar a atenção sobre o mundo juvenil. “É um grande momento de graça para poder rever as nossas atitudes de adultos e olhar para a juventude com amor e carinho. Não devemos julgar os jovens, porque muitas vezes eles são vítimas também da sociedade em que vivem, mas devemos mostrar que seguir Jesus Cristo não só é bonito, mas é gratificante para toda a nossa vida”, finalizou. 
 
Fonte: Canção Nova.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

CNBB quer falar de aborto na campanha eleitoral

As greves se alastrando no serviço público, sem perspectivas de solução, indicadores negativos em todas as áreas da economia, atentados terroristas com muitas mortes lá fora, as novidades não são nada animadoras nesta manhã de quinta-feira. Fica cada vez mais difícil garimpar notícias boas como pede a minha colega Andrea Beron, na bancada do Jornal da Record News.
Mesmo com o recesso do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, com Brasília vivendo uma trégua política, a campanha eleitoral não consegue chamar a atenção e ocupar espaços no noticiário, pelo menos em São Paulo.
O clima está ficando cada vez mais esquisito. No momento em que se anuncia a criação da 30ª sigla, um tal de PEN (Partido Ecológico Nacional), o esculacho do sistema partidário brasileiro chega ao fundo do poço, o que pode explicar o desinteresse do eleitor e o surgimento em cena de outros atores para preencher o vazio. Pois a principal novidade do dia é esta.
Para esquentar o debate, agora entra em campo outra sigla, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), entidade máxima da igreja católica no país, que anuncia quais são seus temas prioritários para as eleições de 2012.
Por acaso são saúde, educação, segurança, moradia, temas recorrentes que a instituição levanta todos os anos nas suas "Campanhas da Fraternidade", e que deveriam ser as principais preocupações dos candidatos em todas as cidades brasileiras? Nada disso.
Em entrevista ao repórter Fernando Rodrigues, da "Folha", o secretário-geral da CNBB, Leonardo Steiner, abriu o jogo.
leonardo steiner1 CNBB quer falar de aborto na campanha eleitoral
Bispo Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB
Além de defender o óbvio voto em candidato ficha limpa e o combate à corrupção, o bispo quer discutir a liberalização do aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como se estes temas fossem da alçada de prefeitos e vereadores.
Por coincidência _ ou não _ foram estas as bandeiras levantadas pelo tucano José Serra na última campanha presidencial, em 2010, para atacar a sua então adversária Dilma Rousseff, hoje presidente da República.
Novamente candidato municipal, pela quarta ou quinta vez, Serra anda sumido e ainda não apresentou ao eleitorado alguma ideia nova sobre o que pretende fazer para melhorar a vida dos paulistanos, caso seja eleito.
As bandeiras levantadas pelo secretário-geral da CNBB podem servir para alguns candidatos chamarem a atenção da freguesia, mas certamente não contribuem para melhorar o clima político no país.
Partido é partido, governo é governo, igreja é igreja, judiciário é judiciário, imprensa é imprensa _ assim como antigamente se dizia que polícia é polícia e bandido é bandido.
Quando estas instituições começam a misturar estações e invadir a área das outras, embola o meio de campo e fica ainda mais difícil o eleitor definir quem é quem nesta suruba pouco republicana do mercado eleitoral.
Desse jeito fica difícil atender ao pedido da nossa Andrea Beron. Quem sabe, até o telejornal entrar no ar, ás nove da noite, surja alguma notícia boa para a gente mudar o disco. Se os caros leitores do Balaio puderem me ajudar, eu agradeço muito.
Alguém por aí tem alguma notícia boa para me dar, nem que seja sem muita importância para os destinos nacionais?
Em tempo, às 12h30:
Acabei de encontrar uma notícia boa _  não só boa, como ótima. "Aumento do salário e programa de distribuição de renda fazem pobreza cair 36% no Brasil, diz OIT". Está na manchete do portal UOL, que informa:
"Estudo divulgado nesta quinta-feira (19) pela OIT (Orgsanização Internacional do Trabalho) com diversos indicadores socioeconômicos compilados mostra que, entre 2003 e 2009, a pobreza no Brasil caiu 36,5%, o que significa que 27,9 milhões de pessoas sairam da condição nesse periodo. Segundo a OIT, são consideradas pobres aquelas pessoas cuja renda fica abaixo de meio salário mínimo mensal per capita".
Aguarda-se a manifestação da CNBB sobre o assunto.

Quem encontrou um amigo...


...encontrou um tesouro!
 
A amizade é um caminho de conhecimento e um compromisso de cuidado e crescimento mútuo. O amigo cuida, provê, divide, protege, quer ser corrigido e corrige, não se envergonha das atitudes dos amigos, chora com o fracasso dele e se alegra com seu sucesso.

O amigo deve ser procurado, cultivado e valorizado. É como um tesouro, pois raramente acontece do nada. Você precisa estar atento para a possibilidade de conhecer um novo amigo. É importante abrir-se para fazer novos amigos, procurar novos amigos, aprender o que é importante em uma amizade.

Como agir com os amigos e o que esperar deles? Como já foi dito anteriormente, a amizade é um caminho de conhecimento. Portanto, temos de procurá-lo.

Às vezes, nos deparamos com um baú sujo, feio, quebrado, antiquado... Precisamos nos aproximar dele, correr o risco de fazê-lo, limpá-lo, arrumá-lo, apreciá-lo como uma antiguidade que é. Quando conseguirmos abri-lo, poderemos encontrar ouro ou moedas antigas, assim como ossos, documentos, entre outros. E se for algo que eu desconheça o valor e não me proponha a pesquisar, estarei correndo o risco de desprezar o baú até mesmo antes de abri-lo. Quantas pessoas já passaram em sua vida que você nem se deu ao trabalho de parar, pensar e dar passos em direção a um novo relacionamento?

Se eu perceber que dentro do "baú" há "moedas correntes" ou "ouro", que são valores já conhecidos, também vou precisar planejar a minha relação com o "novo tesouro". O mesmo acontece com as pessoas que surgem em nossas vidas. A nossa vida vai mudar, precisamos nos abrir para as mudanças, pois quando nos deparamos com o outro, precisamos verificar a melhor forma de conviver com as riquezas que ele tem para compartilhar conosco. A riqueza do ser diferente, do saber coisas que não sabemos, a atitude do outro que sabe pedir ajuda, que sabe estar atento à necessidade dos que estão com ele.

Pensando novamente na "moeda corrente" é como quando alguém que ganha muito dinheiro e agora precisa mudar o seu padrão de vida, os seus hábitos, a liberdade de ir e vir, sem segurança ou sem dar satisfação ele pode acabar, pois agora é rico(a). Da mesma forma, quando temos um amigo, muitas vezes, temos de redefinir nossos conceitos de liberdade, partilha, tempo, retribuição, investimento.

Alguém que encontra um amigo e tem medo de ver o novo é semelhante a um homem que encontra um baú com um tesouro dentro e temendo as mudanças que surgirão por causa deste, abandona o baú e as riquezas. Outros têm tanto medo de ser roubados, que não contam a ninguém do seu tesouro e ficam vivendo escondidos e com receio das pessoas. Qualquer um que se aproxima, ele já acha que é para aproveitar-se e pensa: 'será que ele descobriu que agora sou rico?' Muitos chefes se sentem assim, com medo do contato, da intimidade e amizade. Acreditam logo que o “novo amigo” vai pedir aumento ou promoção. Mas é mais triste ainda pensar que esposos, pais, filhos também perdem tantas oportunidades de ter grandes amigos ao seu lado.

Quando duas pessoas se encontram e começam a conviver, inicia-se um processo de transformação, o comportamento de um irá influenciar na vida do outro. O contato permite o questionamento do outro e principalmente o questionamento pessoal. Só com o olhar – primeiro em nós mesmos – é que poderemos ver o outro de forma transparente. Quando somos amigos, incentivamos e valorizamos o contato de nossos amigos com outras pessoas, mesmo que estas não venham a ser nossas amigas.

Quando nos abrimos ao amor, corremos riscos. E o risco faz parte e vale a pena, pois cada um que passa ao nosso lado sempre nos ensina direta ou indiretamente alguma coisa. Pense nisso. O que e como você tem investido na amizade? Como você se relaciona com seus amigos? O que aprendeu com eles?

O que já aprendeu com aqueles que o magoaram, feriram e se distanciaram de você? Ser amigo é um processo de constante aprendizagem. Ter amigos é conseqüência desse processo.

"Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel, o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé.
Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor, achará esse amigo. Quem teme ao Senhor terá também uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será semelhante." (Eclesiástico 6:14-17)

Cláudia May Philippi
 
FELIZ DIA DO AMIGO!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bote FÉ na Vida da Diocese de Caruaru

Para os jovens que gostam de esporte esse será um dia perfeito.
Caminhada pela Vida no dia 22 de julho, às 7h da Praça do Rosário até a FAFICA.
E em seguida uma programação imperdível.

Partilha de uma nutricionista e de um Educador(a) Físico, sobre a importância da alimentação e do esporte.

E durante toda manhã jogos de futebol de campo, vôlei, handebol e futebol de areia, natação e hidroginástica.

Não fique de fora. Convide os amigos.

OBS.: Para participar dos jogos tem que fazer o credenciamento na Praça do Rosário no dia do evento, a partir das 7h. Não paga nada.

Dia de Nossa Senhora do Carmo

Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual". 

Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45). Estes profetas foram "participantes" da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: "Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno". 

Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - e ainda - escapulário não é 'carta-branca' para pecar; é uma 'lembrança' para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte". Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe. 


Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sábado, 7 de julho de 2012

Iluminados pela Palavra - Liturgia do 14º Domingo do Tempo Comum


“Senhor, tende piedade de nós. Estamos fartos do desprezo dos soberbos” (Sl 122, 3-4)

Leitura: Ezequiel 2, 2-5; Salmo 122 (123); 2 Coríntios 12, 7-10; marcos 6, 1-6.

Situando-nos

A comunidade se reúne para celebrar a festa da vida que vence a morte, ouvindo a Palavra e repartindo o pão eucarístico. Ao celebrar a Eucaristia, oferecemos a Deus os frutos da semana e viemos nos reabastecer para seguir na missão. A liturgia é o “cume para onde converge toda a ação da Igreja e a fonte de onde emana toda a sua força” (SC, n. 10).
A Palavra de Deus toca na vocação, no chamado recebido pelos profetas, pelos apóstolos, pelos discípulos e por todos nós aqui reunidos, para sermos enviados na força do Espírito Santo.
Mais uma vez, somos convidados a passar da morte par aa vida e realizar a vontade do pai e a fazer memória da páscoa do Senhor, que experimentou a rejeição dos eu povo em sua terra natal, e ainda continua rejeitando em tantas pessoas marginalizadas e excluídas da vida social, mesmo em nossas comunidades.

Recordando a Palavra

Encontramos Jesus em sua terra natal, acompanhado pelos discípulos. Pela última vez, vai à sinagoga no sábado, conforme o costume do seu povo. Como adulto, tem o direito de usar da palavra e aproveitar para ensinar. Há grande interesse em ouvi-lo. Muitos o imaginam todo-poderoso, investido de poderes políticos especiais. Mas o conteúdo de sua fala causa perplexidade porque todos o conhecem como um simples homem, um carpinteiro, parente e familiar de seus vizinhos e amigos.
 Jesus logo percebe o que baila e suas cabeças e declara com certa tristeza: “um profeta só é desprezado em sua terra”. Com esta afirmação, se apresenta como profeta, explícita a que veio e declara o enviado pelo Pai para visitar o mundo, trazer-nos a salvação e oferecer vida em plenitude.
É contraditório que, no início da missão na Galileia, tenha sido aceito com entusiasmo pela multidão  que ouvia a Boa Nova, sobretudo os pobres e doentes. mas sofre rejeição em sua terra natal, por parte de seus familiares e vizinhos. Seus conterrâneos esperavam por um messias forte e dominador e não podiam imaginá-lo simples carpinteiro e filho de Maria.
O que e extraordinário em Jesus-Messias é o fato de em nada ser diferente da pessoa humana comum: sua encarnação. O Filho de Deus se fez como qualquer um de nós, inseriu-se na história de seu povo, onde aprendeu e cresceu em humanidade.
 A primeira leitura mostra que Deus sempre envia profeta para nos chamar à conversão, mesmo quando não queremos escutá-lo. A atividade de Ezequiel pode ser situada ente 593-571 a.C., período de dificuldades e sofriemntos para o povo de Deus, exilado na Babilônia. Em ambiente difícil e hostil, Ezequiel precisa manter a lucidez profética. Sua missão é dramática: está junto ao povo, mas não apra dizer palavras agradáveis. É chamado de “filho do homem”, o que significa que pertence à frágil raça humana. Ele nada mais é que homem, um servo.
Ezequiel, caído, prostrado como todo povo exilado, recebe o espírito de profeta que o põe de pé e lhe permite discernir, em meio a situação difícil e obscuras, o que Deus fala. Gostando ou não, deve ser porta-voz de Deus. profeta não é diplomata. Sua missão tem duplo sabor: experimenta a doçura do mel qu8e brota da Palavra de Deus, mas esta mesma Palavra lhe causa amargura. Deve proclamá-la,s endo aceita ou não, oportuna ou inoportunamente, mesmo rejeitado.
Ser profeta é pôr em risco a própria vida. Para ele, não há elogios nem aplausos. O exílio não foi fruto do acaso, como não o é a miséria, a dependência e a opressão em que vive o povo hoje. O sofrimento de muitos era responsabilidade da elite que também se encontrava na Babilônia: a “nação de rebeldes, filhos de cabeça dura e coração de pedra”. Ela se torna surda aos apelos que Deus faz por meio de Ezequiel. mesmo sem ser ouvido, o profeta é um sinal de que Deus não abandona seu povo.
 O Salmo 122 (123), expressa do povo farto do sofrimento e do desprezo, é um poema de confiança íntima, terna, profunda e cheia de humildade em Deus. É a oração do servidor esmagado e humilhado pelo sarcasmo dos arrogantes e pelo desprezo dos soberbos, mas cujos olhos se fixam nas mãos de Deus, junto do qual sabe que encontrará piedade. É a oração dos peregrinos em marcha para  a pátria definitiva e que, no meio das inseguranças da vida, levantam os olhos para Deus que habita nos céus, para o Senhor que é  sua esperança, sua luz e sua glória.
 A segunda leitura mostra quem ampara o discípulo de Jesus em sua missão. Paulo experimenta um “espinho na carne”; conflito que acompanham quem segue Jesus; resistências que encontra dentro e ao redor de si mesmo. E, ainda dentro, a pessoa se sente repleta de fraqueza e de necessidades. por outro lado, há os conflitos que vêm de fora: “fraquezas, injúrias, perseguições e angústias sofridas por amor de Cristo”.
 ”A você, basta a minha graça”. Nasce, assim, uma espiritualidade do conflito, uma mística que descobre Deus não no sucesso, mas justamente no aparente fracasso de pessoas e projetos, pois o próprio Deus se manifestou vitorioso no suposto fracasso de Jesus na cruz. É uma presença que é graça, força, dinamismo. “Quando sou fraco, então é que sou forte”, porque o que o ampara na missão é a graça de Deus.

ATUALIZANDO A PALAVRA

 Jesus foi rejeitado porque se apresentou como um trabalhador que cresceu em Nazaré ao lado de parentes, amigos e conhecidos. Seus conterrâneos  não descobriram nele nada de extraordinário que o  identificasse com o Messias de Deus. mas o extraordinário está justamente aí: no fato de não ter nada que possa diferir da condição humana comum.
O Filho de Deus se fez como qualquer um de nós. Muitos afirmam que não creem porque não veem. Os conterrâneos de Jesus não creem justamente porque veem Jesus trabalhador, o filho de Maria, um homem do povo, que não frequentou nenhuma escola superior, um homem que vem de Nazaré, lugarejo insignificante. O escândalo da encarnação do Evangelho na realidade do povo.
A Palavra de Deus nos faz um apelo: não depositar nossa confiança nos grandes. Também não precisamos ter medo de nossa pequenez e fraqueza. Na trajetória de Jesus, o maior fracasso se transforma em vitória e ressurreição. junto a Ele, há lugar para os fracos. Em Cristo, somos fortes.
 Jesus fica admirado com a falta de fé das pessoas de sua terra, as quais não acreditam que Deus possa falar através de pessoas simples. A Palavra de Deus se reveste de roupagem humana e vem a nós com o auxílio da história e de pessoas frágeis, enviadas por Ele.
A fraqueza humana dos enviados por Deus cria um espaço de liberdade, quem ouve pode decidir a favor ou contra. Às vezes, gostaríamos que Deus se revelasse mediante atos maravilhosos e, assim, evitaríamos o trabalho de discernir quando e por meio de quem Deus se revela.
 Jesus se fez servo e, por isso, entra em choque com os que preferem o privilégio e o poder. A encarnação continua nos questionando e nos empurrando para a missão junto aos marginalizados e enfraquecidos.
 Neste ano de eleições municipais, é preciso saber distinguir os poderosos que se revestem de aparente humildade para manipular e enganar o povo, em proveito próprio. É muito comum, também entre nos, considerar o poderoso como único capaz de realizar algo pelo povo.
 O Documento de Puebla nos fala do “potencial evangelizador dos pobres”. O que podem nos dizer os pobres, os deficientes de nosso país? Aceitamos a revelação de Deus vinda na fraqueza de nossos irmãos e irmãs, na simplicidade do dia a dia?

LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSITICA

 Jesus de Nazaré foi motivo de escândalo para os que o viram só com olhos humanos. para quem não quer crer, Ele nada revela. Mas a nós, aqui reunidos na fé, Ele se revela em toda sua profundidade. Ele é tão grande que supera toda expectativa, a ponto de estar no meio de nós como alimento e bebida. Para quem não crê, isto não deixa de ser um escândalo.
 A Palavra de Deus nos convida a renovar nossa adesão a Jesus, consagrando-nos mais generosamente á causa do Reino. Essa nossa profissão de fé nos leva a confirmar que seguimos aquele que foi rejeitado por ser trabalhador, filho de Maria, uma pessoa comum de seu tempo, vindo de uma aldeia e, por isso, motivo de desprezo e rejeição.
Movidos por essa fé, reunimo-nos em assembleia onde, pela sua Palavra, Jesus nos leva a assumir nossa evidente fragilidade,s em precisar mascará-las com falsa grandeza, e a busca em sua graça a nossa força. Hoje, particularmente, nossas preces precisam expressar essa realidade.
 Acima de qualquer expectativa humana, o Senhor manifesta sua grandeza na singeleza do pão e do vinho, frutos da terra e do nosso trabalho, na simplicidade da partilha, Ele nos confirma nos eu caminho. É em nossa fraqueza que Deus continua manifestando sua força.

Nosso vigário está fazendo mais um ano de vida. Parabéns Pe.Heleno!


* 08/07/1964

Neste Domingo dia 08, o nosso vigário paroquial - Pe.Heleno José Vieira está fazendo mais um ano de vida. Que neste dia em que se relembra o dia da sua vinda a este mundo, Deus Pai de bondade lhe conceda muitas e muitas felicidades hoje e sempre. E que a Virgem Maria junto com os Anjos e Santos interceda por ele em seu ministério de Sacerdote da Santa Madre Igreja Católica. A ele os nossos PARABÉNS!!!

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A PasCom - Pastoral da Comunicação da Paróquia de São José - Pão de Açúcar na pessoa de Kécio Henrique comunica que houve uma mudança de domínio do Blog da Paróquia. Confira o novo link: Paróquia de São José - Pão de Açúcar


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Paz e Bem!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Artigo Vocacional: Sacerdócio, dom de Deus e face de seu amor entre os homens.


O sacerdote é como nos diz São João Maria Vianney o amor do coração de Jesus...
Wagner Batista dos Santos
O sacerdote, segundo a magnífica definição que dele nos dá São Paulo, é um homem retirado dentre os homens, mas constituído em nome do bem dos homens para as coisas de Deus, por isso sua missão não tem por objeto as coisas humanas e transitórias, por mais altas e importantes que pareçam, si não as coisas divinas e eternas. (Ad catholici sacerdotii Pío XI, sobre o sacerdócio católico Nº 10).
O sacerdote é como nos diz São João Maria Vianney o amor do coração de Jesus, pois é a plenitude de seu amor presente entre os homens, através de homens que em sua realidade humana vivem a antecipação da plenitude do mesmo no céu, ainda que seja no mundo.
 Atualmente percebemos o rechaço continuo do sacerdote, como se este se transformasse de uma hora para outra em algo desprezível. Isto se deu porque muitos confundiram o sacerdócio de Cristo que é Santo e que nos é dado para sermos santos com ele, com as fraquezas humanas de alguns. Fraquezas estas, que não nos cabe julgar, pois nos encontramos na mesma condição humana e propícia a cair assim como qualquer um que está nesta condição. Do mesmo modo também não podemos nos aproveitar das dificuldades do  ser  humano, para seguirmos uma vida que não condiz com o ser sacerdotal. "Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo." (I Pedro 2,5). Somo chamados por Deus para vivermos verdadeiramente o amor dEle e oferecê-lo a todos quantos se aproximarem de nós, não por sermos o que somos, mas por portarmos em nossa frágil condição humana a sua graça e manifestação visível.

A nossa missão tem que ser de fazer a vontade de Deus, de tentar transformar em alegria o que hoje é motivo de vergonha não só para o mundo, mas principalmente para Deus. Ele sem duvida nos dá a sua graça para que possamos nos servir dela e assim com nossa vida, que é dom dEle, dar vida ao mundo e ser sal da terra. Terra esta que precisa de luz, que necessita de homens conscientes de sua fragilidade, mas compromissados com o amor abnegado e, voltados para uma e todas as almas que clamam sem cessar no desespero do vazio que a falta de Deus provoca nelas. "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;" (I Pedro 2,9).

Jesus Cristo que sempre realizou a vontade do Pai, hoje nos convida imitá-lo.
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." (Mateus 5, 13).